quarta-feira, 13 de maio de 2009

desventuras em série, parte 5.

Dizem que com grandes felicidades, vêm grandes infortúnios.
Faz tanto tempo que não tenho momentos felizes que não fazia ideia de que coisas ruins poderiam me afetar tanto e de um jeito tão brutal.
De 09 à 11 desse mês, eu tive os dias mais incríveis da minha vida. Nada que eu já tenha vivido chega perto o suficiente para descrever o quão feliz eu fui nesse fim de semana.
Durante o tempo que se passou antes da minha ida, eu estava muito nervoso por não saber o que encontraria lá e por não ter ideia de como me portar na casa do Rafa. Quero dizer, em tese, eu sabia o que dizer, o que não dizer; o que fazer e o que não fazer. Mas depois que conheci os pais dele, toda preocupação foi embora. Era tudo tão natural. Só queria não ter sido tão bobo. Eu andava olhando pro chão e para a frente ao mesmo tempo, com medo de esbarrar em algo. Não tocava em nada que não conhecia, com medo de quebrar alguma coisa. Parece exagerado, mas sendo um Rei Midas ao averso, todo cuidado é pouco.
Sair, ver gente nova, estar num lugar diferente e não ter que agir como as pessoas "normais" gostariam que eu agisse me fez sentr muito melhor. Mas nada foit ão bom quanto me surpreender vendo o Rafa olhando pra mim. Eu ficava sem jeito, é claro. Mas vê-lo sorrindo foi algo simplesmente indescritível. :)
Como disse no começo, depois da felicidade...
Ontem a noite eu tive um pesadelo, e minha mãe estava morta nele.
O pior não foi o sonho em si. Mas a sensação de perda. Eu não costumo dizer pra ela que a amo. E quando acordei, pensei no que ela poderia estar pensando antes de partir. E isso, nada mais que isso, me fez levantar chorando e ir até o quarto dela para abraçá-la.
E então, depois que me acalmei e voltei para a cama, pensei em todas as pessoas que amo e sem as quais, não poderia viver. Primeiro nos olhos do Rafa que brilhavam semre que ele sorria. Depois pensei nas minhas conversas e na saudades que eu sentiria do Leandro. Por fim, pensei no jeito espirituoso e no afeto imenso que tenho pelo Marco.
Não saberia viver sem isso. Preciso dizer pra eles o quanto os amo e o quanto são importantes para mim.
A minha vida não seria a mesma sem vocês. Os amo tanto quanto amo a minha mãe ou a minha própria vida.

E uma coisa que aprendi nesse fim de semana com o Rafa, é que todos temos amigos e colegas.
Amigos insubstituíveis, colegas descartáveis. Que somos como árvores, nossos amigos como nossas raízes e os colegas, como meros galhos.
Galhos que depois de cortados voltam a crescer novamente, sem interferir no funcionamento da árvore.
O que não é o caso das raízes, que ao serem cortadas complicam por completo o funcionamento da árvore, causando eventualmente a sua morte.

3 comentários:

Rafa disse...

Heeey, tô passando aqui só pra deixar um comentário. Já tinha lido, mas estava com preguiça de deixar um. /zz Então, obrigado por fazer parte das raízes da minha árvore, te amo. ♥

Tiêgo Alencar disse...

Blog Maraaah! Adoro!

Tiêgo Alencar disse...

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