sábado, 28 de março de 2009

desventuras em série. segunda parte.

março, 23.

Depois de uma pausa de 3 dias, cá estou novamente para relatar pequenos trechos da minha desventura.
Nada realmente mudou, eu acho. E se aconteceu, não é tão relevante. Ultimamente eu me deixei levar pelo sedentarismo (adoro essa palavra) e minha rotina se resume a colégio, casa da Fabrícia, cantina, meia hora de PC e TV até tarde. Tem espaço para revisão das matérias por aí. Mas essa é a única parte da minha rotina que não tem um horário ou dia específico. Ontem eu não fiz a atividade de Física porque fiquei até 3 da manhã vendo filme. Como consequência, dormi na aula (de novo).
Como de costume, continuo sentindo falta dos meus longos momentos com o Rafa. Sabia que seria difícil, né. Mas não imaginava que chegaria a me sentir assim. No sábado a noite, depois de uma confusão enorme com a minha mãe, por causa do meu irmonstro (pra variar), eu quis muito poder falar com ele. Acho que de todas as coisas que eu poderia fazer para me distrair naquele momento, conversar com ele foi a única opção que me pareceu eficaz. Mas não deu e eu acabei pegando no sono com a cabeça cheia. Não foi um das noites mais agradáveis que já tive.
Ahh, o Lucs. Nossa, como eu sinto saudades dele. Uma hora não é o suficiente para acabar com parte dela. Sem contar o espaço preenchido pelo tempo que ele está estudando ou eu estou sendo chamado o tempo todo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

totalmente piradas e malucas!

Defina TPM. Vamos lá, não pode ser tão difícil assim. Levando em conta que eu nunca passei por isso, né (tá aí uma ótima vantagem de ser homem).
Várias garotas que conheço fazem aloca e no final colocam a culpa na pobre tensão. Mas como saber quem mente e quem fala a verdade? Eu realmente presenciei um verdadeiro ataque de pelanca . E bom, eu fui a pobre vítima. Minha amiga foi grossa comigo e eu fiquei muito irritado por nem ao menos saber o motivo. Depois ela me explicou que estava no período da bendita tensão e desde então eu tenho evitado garotas nesses momentos. "Ai, que medroso!". O quê? Quem é o homem em juízo perfeito que (exemplo) brigaria com a namorada ou pediria dinheiro para a mãe (pela quinta vez em 2 dias) um aumento na mesada? Sim, sou um joão mijão (variação de maria mijona, hahahaha).
Mas tem um lado muito hilário disso. Nunca esqueci desse episódio de "Os Normais", quando a Vani estava na TPM e o Rui disse que isso era sigla para Totalmente Pirada e Maluca, ahá!! Isso com certeza esclarece muita coisa. Os surtos, as crises de choro e a incrível sensibilidade. Se você, garoto que está lendo isso, algum dia chamou uma garota de gorda e hoje se alimenta por canudinho, agora você sabe o que a fez te bater tanto.
Porém, com ou sem TPM, como viveríamos sem nossas queridas (e neuróticas) amigas? Porque vocês precisam concordar que depois desse Tsunami, nossas amiguinhas se tornam tão doces quanto doce de (eca) abóbora! (?)
E tem prazer maior do que vê-las sorrindo e falando alto novamente? Radiantes, reerguidas e lindas de morrer. Pensa em algo, vai. Tenta.

tributo a todas as minhas amiguinhas que sofrem tanto nos seus momentos totalmente pirados e malucos. amo vocês!

segunda-feira, 23 de março de 2009

desventuras em série. primeira parte.

março, 20.

Eu nunca poderia imaginar que tanto tempo longe de pessoas que amo me fariam tão forte.

Esse é exatamente o tipo de coisa que nós achamos absurdo quando pensamos, mas quando vivemos muda todas as perspectivas anteriores. Quero dizer, eu achava que aprenderia mais com os meus amigos por perto. E não estando longe deles. É loucura.
Fazem 18 dias que não entro contato diário com o Rafa. E como eu disse antes, ele é a parte mais importante do que sou hoje. Ninguém me conhece como ele, ninguém me entende como ele e de todas as vezes que caí, não houve outra pessoa além dele que soube como me ajudar (e puxar minha orelha quando necessário xD). Pessoas que não o conhecem costumam tachá-lo de coisas que ele não é. Talvez ele não se importe tanto com isso. Mas eu não consigo me conter quando vejo todas as merdas que dizem sobre ele sem nem ao menos se esforçarem para conhecê-lo. Bando de idiotas, meu Deus. Bando de idiotas.
Alguém pode pensar que nossa amizade é perfeita e completa. Mas a verdade é que nós dois conseguimos ser imensamente diferentes, e ainda assim conseguimos nos entender muito bem no final das contas. Certo que várias vezes não concordamos com algumas coisas, mas nada disso nos afasta.
Em 6 de Novembro, tentando abrir os meus olhos para um abismo que esteve na minha frente por tanto tempo, nós ficamos sem nos falar por 3 dias (ou foi o que me pareceu). E bom, devo confessar que foram os dias mais angustiantes da minha vida. Eu sabia onde e o quanto estava errado. Mas no memento, fui incapaz de voltar atrás. Fui um idiota. Só conseguia pensar em uma coisa (que não era falar com ele), além de parecer um desesperado
. Quando tudo acabou e voltamos a nos falar, prometi que mudaria. Eu tentei, tentei mesmo. Falhei miseravelmente (adoro essa expressão, rs). Mas ainda assim, ele continuou do meu lado.

to be continued.

sexta-feira, 20 de março de 2009

alerta, pane no sistema.

Qual seria sua entrevista perfeita??? A idéia é que vocês façam uma entrevista imaginária com qualquer pessoa que desejem. Pode ser o Zac Efron, o Obama, um cientista que alega descobrir a cura da AIDS, um ex-amor.

Depois de uma experiência mal sucedida enquanto tentava criar um clone perfeito para me substituir em algumas tarefas chatas (cinco aulas na sexta à tarde, por exemplo), algo deu errado e o tal surtou, fugindo do meu controle. Mas agora, depois de prendê-lo numa câmara especial, estou pronto para entrevista esse outro eu bizarro que se auto denomina “Ruan 2.0”.

ruan: apenas protocolo, ok? Mas quem é você?
ruan 2.0: ora, eu sou tudo o que você é. só que melhor, mais forte, rápido, inteligente, completo e desenvolvido. Mas e quanto a você?
r: eu sou eu, ué. Porém, deixe as perguntas comigo. Apenas responda objetivamente. O que quer?
r2.0: sempre o mesmo. "Quem é você, o que quer, de onde veio...". Tolice. Eu quero (e terei) tudo o que você já quis mas não foi capaz de conseguir. O que inclui a sua estúpida mania de sempre dizer “sim”.
r: olha, você não está em posição de me criticar. Lembra disso: eu, criador; você, criatura.
r2.0: acha que pode me intimidar com isso? Sair daqui é mais fácil do que imagina. Eu te conheço. Somos um só.
r: não somos não. Você é frio, calculista, sem coração, insensível, maldoso e nem é humano! Eu não sou assim.
r2.0: você sabe que é como eu. Nada mais, nada menos. O seu problema é aceitação. Aceite quem é e todas as portas irão se abrir. Mas por hora, você deveria acordar. Caso não tenha percebido, está dormindo na aula de matemática, babão.



p.s.: história levemente inspirada em fatos reais.

segunda-feira, 16 de março de 2009

minha rotina, rotina minha.

Certo, eu já estou bem enjoado de não ter o que fazer em casa. Acho que estou até sentindo falta do trabalho, haha. E eu que pensei que isso nunca aconteceria. Dormir, TV Globinho, colégio, casa da Fabrícia, dormir, TV Globinho, colégio... Todos os dias, sem faltar 1 (ok, tem dias que não é bem assim). Mas tem sido tão chato não poder ficar tanto tempo no MSN. Eu sinto muita falta de todos os meus amiguinhos e isso me deixa muito irritado às vezes. É bobagem me irritar por isso, mas é involuntário, né. Se bem que eu poderia passar mais tempo sem usar um PC, contanto que desse para falar com o Rafa e com o Lucs todos os dias. Eu sinto muuita falta dos dois. Do Rafa eu nem preciso explicar. Porque não existe explicação. Ele é parte essencial de mim e uma semana sem falar com ele e pode me considerar um Grinch de tempo integral, haha. Sinto falta de poder desejar boa noite todos os dias ao Lucs e de dizer que o amo. Isso é outra coisa que me irrita. Porém eu tenho tentado ser mais paciente, embora não seja tão fácil. Atividades no colégio e uma pressão para o vestibular, aw. Agora eu entendo os meus amigos que estavam prestes a fazer o vestibular, haha. Tem mais coisas para falar, mas eu tô com sono e acordo às 7. Então eu tô preparando um pequeno texto para esclarecer alguns pontinhos importantes. Serei breve, não se preocupem.

in: beyoncé; chocolate; shoes; perfume; jeans.
out:
cama quebrada; dinheiro; pc; desodorante axe; calor.

those fucking shoes are mine, betch.

terça-feira, 10 de março de 2009

relação não assumida eu tive. só me faltou o "gramur".

E vocês? Já passaram por uma relação "não - assumida"? Já tiveram que namorar escondido ou manter o(a) paquera na surdina por alguma razão? O que leva alguém a não revelar publicamente seu par? Vergonha, medo, traição? Isso também rola com amizades? Alguém já teve que omitir ser amigo de alguém publicamente? Por quê?

Quem dera que os problemas dos meus relacionamentos tivessem todo o glamour de um affair da Madonna.
Por sorte, azar ou peça do destino, meus últimos casinhos tiveram dificuldades quanto a assumir a relação, por questões que variavam de pessoas interferindo a irmãs
As pessoas dizem: "escondido é mais gostoso". Em contra partida eu digo em alto e bom som: "mentira!".
Quando algo é oficial e não precisamos nos esconder, tudo fica mais divertido. Se estou de dieta e me bate uma vontade surreal de comer uma torta de limão, mas não tenho permissão do nutricionista, vou lá e como. Mas depois vem aquela sensação de culpa e eu passo a me lamentar por ter caído em tentação. Sem contar o fato de que quando me descobrirem, estarei em maus lençóis.
Poderia ser diferente se antes de comer eu me controlasse um bocadinho e ligasse para o médico e perguntasse se estava livre para um doce.
Pronto, prazer sem culpa. O puro e doce sabor da torta.
Mas e se ao invés do doce o que estivesse em jogo fosse um caso, paquera ou namoro? Caminhar nas sombras ou buscar um lugar ao sol?
Particularmente, o lugarzinho ensolarado (por mais que eu de-tes-te calor) me parece mais seguro e aconxegante. Um lugar onde eu poderia aproveitar tudo sem ter que me esconder ou emitir o relacionamento (ou sentimentos). Porque afinal de contar, qual a graça de fazer algo bacana se ninguém vai saber?


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Como tem sido chaaata a vida sem net. Acho que dependia mais dela do que imaginava. aeiuhaoiu
Sinto saudades de toooooooooooodo mundo. Até de quem não gosto. Mas acho que são todas essas coisas que me fazem completo (ou não).
Tem sido legal no colégio. Não conheço ninguém, não falo com ninguém e ninguém fala comigo. IUOAEHOIU Pode parecer super estranho, mas eu me sinto bem assim. Vai ver eu sou estranho mesmo, né?
Aww, tantas saudades do Lucs e do Rafa. Eu sou muito babão. IUAEHOIU Sinto muuuito a falta deles e devo encher às vezes com isso. Mas não posso evitar (eu acho).
Tô na casa dos outros e tenho prazo pra entregar o texto de cima. Então melhor eu ir terminando. eaiuoahoiu


Status atual das coisas

In Out

Caderno; História;
TV; Calor;
Música; Dinheiro;
Internet; Lan House;
Doce de leite; Bloco de notas;

sexta-feira, 6 de março de 2009

post anônimo aos meus amores.

O que você postaria anonimamente? Ou: o que você tem muita vontade de escrever (seja para desabafar, mandar recado para alguém, etc) no seu blog, mas não gostaria de ser identificado?

Seria ótimo viver como a Gossip Girl por um dia. Falar o que eu quiser, quando quiser e para quem quiser, sem precisar me preocupar com o que vão pensar de mim. Até porque, eles não fazem à mínima idéia de quem eu seja!
Agora a realidade: a Gossip Girl é um personagem irreal, ela recebe ajuda para conseguir o anonimato, costuma prejudicar as pessoas e por último, mas não menos importante, algo que não está diretamente ligado a nossa blogueira desconhecida; uma vez que postamos e nos direcionamos para alguém ou a determinado assunto, nós acabamos nos expondo. Então, qual a vantagem?
Talvez a idéia de que ninguém saberá quem somos nos dê certa liberdade para escrever o que quisermos sem precisar de freios e pudores.
Bom, e quanto a mim? Primeiramente eu escreveria uma cartinha para minha mãe e diria que ela é boa demais com quem não merece. Depois, para certo alguém e diria que amá-lo não tem me feito bem. Declararia meu amor à pessoa que me faz tão feliz hoje. Diria aos meus amigos que por mais obtuso que eu seja às vezes, minha vida não seria tão cheia de cores sem eles. E por fim, faria um protesto em nome de todas as pessoas que se esforçam, mas não têm o seu talento devidamente recompensado, exigindo um pouco mais de respeito, tolerância e reconhecimento.
excuse me first love, but I'm really tired. I need to get away.
aw, te amo, amor. :D