domingo, 19 de abril de 2009

desventuras em série, terceira parte.

16/04

Ficar com todo esse tempo livre para pensar não tem me ajudado tanto quanto eu esperava. Na verdade, esse tempo está fazendo com que meus sentimentos fiquem confusos. É como se eu estivesse vendo TV com uma sintonia ruim. Não há foco, nem perspectiva de mudanças futuras.
Penso em todas as pessoas que amo, nas que amei e nas que gostaria de amar. E eu me sinto meio esquisito por desejar pessoas que outrora achava ter esquecido. Como se eu estivesse errado (like always). Ok, não tão errado, uma vez que eu imaginava que essa decisão não era tão absoluta, afinal de contas.
Mas o que acontece com a outra pessoa que amo? Eu sei que não sou capaz de suportar sentimentos tão diferentes por pessoas de diferença equivalente. Bom, talvez eu não os mereça. E no final das contas eu deva ficar sozinho. E isso não me parece tão injusto. Não que eu tenha causado dor a alguém por causa disso. Porém, a solução da equação parecer estar comigo, já que as outras pessoas não parecem ter consciência dos meus sentimentos.

nota: tenho pensado bastante no Daniel.

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