domingo, 1 de novembro de 2009

28, 29, 30 e 31 de Outubro de 2009.

Eu nunca parei de verdade pra pensar na maneira que me senti e nos rumos que as coisas tomaram quando o Rafa parou de falar comigo. No final das contas, eu só estava feliz por tê-lo de volta. Mas hoje, lendo umas coisas, me peguei pensando na maneira que agi naquele período.

Não tinha idéia do motivo. Apenas achei que tinha feito algo errado e que devia a ele um tempo sozinho. Pensei que quando acabasse e ele se sentisse bem para voltar a falar comigo, me explicaria suas razões. Mas isso não aconteceu. Ao invés disso, eu recebi meses de silêncio com ocasional lembrete, no qual dizia “eu te amo”. Juro que não sabia o que aquilo queria dizer. Se ele ainda me amava, por que estava fazendo aquilo? Por mais que pensasse nas coisas que fiz, não conseguia encontrar uma que fosse ruim demais para merecer tudo aquilo.

Mas contra todas as minhas expectativas, eu consegui passar por isso sem traumas permanentes. Quando acabou e ele me explicou o que aconteceu, o motivo que deu foi que a nossa amizade já não era mais a mesma e que precisávamos daquilo. Naquela hora eu achei que ele estava maluco. Por que achava que precisávamos ficar tanto tempo sem nos falar? Tratar-nos como estranhos? O que aquilo tudo queria dizer? Hoje eu entendo o que significou para mim. A experiência inteira serviu para me mostrar o quão importante ele era (é, e sempre será) pra mim. Isso eu já sabia. Mas passar por uma experiência que implicasse no nosso afastamento de um jeito que parecesse definitivo fez com que tudo ficasse mais claro.


Doía pensar nos dias que estive perto dele e pensar que não aconteceria mais. Doía saber que eu nunca mais teria chance de falar com ele, ou de pelo menos ver ou ouvi-lo falando comigo.


Na verdade, pensei em ir até a casa dele. Na minha cabeça, ele não poderia me ignorar tanto pessoalmente. Mas para variar, senti medo. Se ele me ignorasse pessoalmente, só confirmaria o que eu relutava tanto em aceitar.

Foram tempos difíceis, e hoje sou grato a Deus por permitir que tenha acabado. Não sei por quanto tempo teria que suportar aquilo antes que surtasse.


Se bem que nem todos os dias eu me senti tão melancólico e sem vida. Houve dias em que pensei em ligar o foda-se e parar de pensar tanto nele. Quero dizer, se ele não queria mais falar comigo, por que eu teria que ficar o tempo todo correndo atrás? Afinal de contas, eu não tinha feito nada errado (num certo ponto cheguei a essa conclusão). Nesses dias eu colocava um subnick no MSN, na esperança de que ele lesse e entendesse o que eu queria dizer. Ele é muito bom nisso. Cold Shoulder da Adele passou muito tempo lá. “Você me agracia com o seu ombro frio.” Already Gone da Kelly Clarkson idem. Essa, em especial, porque o clipe tinha um significado para mim. Tanto que mandei o link para ele. Mas não perguntei depois se ele tinha visto ou entendido o que eu queria dizer. No clipe, a Kelly estava na frente de um espelho, mas não via o próprio reflexo. Era exatamente como eu me sentia por não tê-lo por perto. Meio doentio, eu sei. I just couldn’t help it.


Enfim, foi difícil. Eu nunca precisei tanto de alguém como preciso do Rafa. Acho que esse é um sentimento normal para com o melhor amigo. Mesmo que às vezes eu me ache meio (talvez muito) exagerado. Mas que se dane. Quem disse que eu sou normal? :P

E fico feliz por não ter desistido. Se isso tivesse acontecido, só Deus sabe como eu estaria agora. Eu o amo. O que mais posso dizer?


Esperei alguns dias até ter algo realmente legal para postar, então esse é um resumo do dia 28 até o dia 31. Nesse meio período, nada de novo, com exceção dos meus sonhos esquisitos que vão de uma cena de Lua Nova à um sonho com o Leandro (errrr).

Tenho sentido muita falta do Daniel... Estranho. Ok, talvez nem tanto.

Meu celular chegou. Então estou esperando mensagens dos meus amiguinhos, hihi.

Nada novo com o Roberto. Tenho sentido muito sono e calor. Muito calor mesmo.

Cortei o cabelo, fiz a barba...

Lendo Lua Nova (o que em partes explica o meu “desabafo” depois de tanto tempo). Incrível como sou facilmente influenciado por estórias fictícias.



Alerta: quero engordar.



Most scariest movies ever: 14 of 100, and counting.

2 comentários:

Rafa disse...

Pois é. Existem coisas que nem algumas palavras explicam. <3

Tiêgo R. Alencar disse...

Nossa, tava na hora de voltar! Adoro ler seus causos *-* sempre venho aqui!

Abraço :*